Em 1990 morreram na Indonésia quase cem bebés por cada mil nascimentos. Hoje em dia o país está no melhor caminho para atingir o quarto objectivo do milénio.
De 90 em 90 segundos, o relógio colocado pela Amnistia Internacional na Times Square toca. Um toque por cada mulher que, a cada minuto e meio, morre de parto ou devido a complicações na gravidez.
Em 1990 morreram na Indonésia quase cem bebés por cada mil nascimentos, ou seja uma em cada dez crianças morreu à nascença. Hoje em dia o país está no melhor caminho para atingir o quarto objectivo do milénio: uma redução de dois por cento da taxa de mortalidade infantil até 2015. Uma das 33 províncias da Indonésia particularmente bem sucedida na redução da mortalidade infantil é Yogyakarta na Java Central.
Exemplo Negativo: Angola
Os observadores internacionais temem que Angola não vai conseguir atingir os objectivos do milénio que apontam para uma redução substancial dos índices de mortalidade infantil até 2015.
Até em comparação com outros países em vias de desenvolvimento, Angola apresenta número altíssimos. No país vizinho da Namíbia morrem 62 crianças em cada mil, em Cabo Verde 35 em cada mil.
O que torna a situação de Angola ainda mais gritante é o facto de se tratar de um país com imensas riquezas naturais e - por conseguinte - com altíssimos índices de crescimento económico. Mas as riquezas do país não são investidas no bem estar das populações pobres, dizem os críticos que salientam que o sistema de saúde continua em estado catastrófico, apesar de - nos últimos tempos - terem sido inaugurados alguns novos hospitais publicos e sobretudo particulares.
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